Somos bombardeados de propagandas a todo instante, em todo lugar, através dos mais diversos meios de comunicação. E isso tem influência direta em nosso comportamento. Quem nunca cedeu aos apelos do marketing e deixou de comprar algo, mesmo sem precisar, levante a mão!
São carnês e carnês sobre a mesa... Cheques espalhados pelo comércio.... Cartão de crédito, então, nem se fala! É o meio mais utilizado para satisfazer as vontades!
Comprar pela internet é muito bom! Escolhe-se o(s) produto(s), a quantidade de parcelas (mesmo que o pagamento seja de uma só vez) e pronto! “Estou feliz”, você diz! Passam-se 2... 3... 7 dias... e a ansiedade termina com a chegada do objeto do desejo.
Já reparou que, quando se compra pela internet (sobretudo através do Cartão de Crédito), parece que não gastamos nada? Parece que é um brinde? Ou será que somente eu penso assim?
Neste particular, sugiro uma reflexão! Analise, com franqueza, com frieza (os números não mentem!), suas prestações. Todas elas: cheque, carnê, os ‘fiados’.... tudo! As prestações úteis e fúteis. Escolha um mês, some-as e divida o resultado pelo valor do seu salário (por exemplo, 123 dividido por 1230% - use o símbolo de porcentagem). Pronto! Eis aí o quanto do seu vencimento está/estará comprometido.
Não sou milionário, bancário ou operador do mercado financeiro muito menos professor de matemática financeira. Longe disso. Apenas já passei muito aperto. Sobrava mês ao final do salário! Não que hoje esteja sobrando, mas, pelo menos, as contas coincidem com o ordenado.
Também não quero que me veja como arrogante. Não é isso! Mas se o sujeito tem salário de 100 e gasta 90, é consenso que as contas mensais fecham, correto? Na outra ponta, de que lhe adianta ganhar 10 mil e gastar 11 mil? Você poderá até se sentir muito feliz, mas viverá numa “bolha” e terá, ao final de 1 ano, 12 mil de dívida… 2 anos, 24 mil de dívida… e por aí vai – isso sem falar nos juros. E isso não é uso racional da grana.
A intenção – sem pretensões outras que não sejam a de compartilhar ideias – é focar no uso racional do dinheiro, do suado salário – repito. Você pode até dizer que ninguém tem nada com isso e que a grana é sua. Mas o foco, com todo respeito, não é a intromissão na sua vida, claro.
Por enquanto é isso.
Se achar interessante, faça a análise sugerida acima e veja o que você mesmo está aprontando para si próprio!
Insisto em dizer que não sou do ramo financeiro. Quero apenas compartilhar informações. Quero apenas não voltar para o “vermelho”. Nós buscamos sempre aquele saldo azul na conta bancária, mas seu eu conseguir ficar no neutro já estará bom demais!
Kiko;
ResponderExcluirParabéns pelo Blog e pela brilhante postagem. Nunca tinha olhado por esse lado e tenho certeza que vários leitores também não. Na realidade, a maioria das compras hoje estão sendo feitas na internet, em uso de cartões de créditos ou boletos bancários, e então entra sua opinião e em parte também a da real segurança de realizar essas compras.
É mais fácil e eficiente para o Brasileiro ganhar 1 salário minimo no final do mês com o controle total de gastos em família, do que R$ 2.000 se controle mensal.
Abraços e mais uma vez parabéns.
ALINE ALVIM.
Obrigado, Aline.
ResponderExcluirA vida está muito corrida e, muitas das vezes, não paramos para pensar em assunto tão crucial e que nos afeta diretamente.